De ouro escarlate,
Nas carnes em flor.
Carnaval
Carne sem aval.
Sem avalista das curvas
Sem seguros sensuais,
Sem fiança de encontros.
Dos encontros casuais.
Mais epiderme que roupa
Nu artístico que rouba
Das retinas quase loucas
Reviravoltas totais.
O corpo inteiro requebra
Em movimentos - sem igual.
Serpenteia a colombina
Coberta de purpurina
Desnuda-se escultural.
O sol queimando a epiderme
Tatuando toda a pele
De sapoti e coral.
Todos são reis e rainhas.
Carnaval
Carne sem aval.
Sem avalista das curvas
Sem seguros sensuais,
Sem fiança de encontros.
Dos encontros casuais.
Mais epiderme que roupa
Nu artístico que rouba
Das retinas quase loucas
Reviravoltas totais.
O corpo inteiro requebra
Em movimentos - sem igual.
Serpenteia a colombina
Coberta de purpurina
Desnuda-se escultural.
O sol queimando a epiderme
Tatuando toda a pele
De sapoti e coral.
Todos são reis e rainhas.
Das fantasias ao enredo.
- O asfalto e a favela
Se fundem na passarela
Na mágica do carnaval.
Carnaval, carne e cor
Do bronze ao escarlate
Jambo na pele dourada
Reina o sol da igualdade
Num só luxo e esplendor!
- O asfalto e a favela
Se fundem na passarela
Na mágica do carnaval.
Carnaval, carne e cor
Do bronze ao escarlate
Jambo na pele dourada
Reina o sol da igualdade
Num só luxo e esplendor!
Jailda Galvão Aires (Rio, 2010)
2 comentários:
Fiquei com saudades dos nossos carnavais.
Beijos
Vane
Dá samba!!!!
Postar um comentário