quarta-feira, 8 de setembro de 2010

MEU CANTO

quando canto
me encontro
se encanto
eu não sei
aqui do meu canto
pra mim é que eu canto
e assim viverei
 
se o canto
que eu canto
verte meu pranto
Não fere é só meu
também é meu manto
O meu acalanto
Foi Deus que me deu

se o canto
que eu canto
Repleto de pranto
acalma meu ser
é o lenço molhado
de pranto orvalhado,
Me faz reviver 
 
se o pranto que eu canto
Se é desencanto
alegria ou pesar
Aquece minha alma
É unguento que acalma
Me deixem cantar.

Jailda Galvão Aires 31/01/2023
 



2 comentários:

PROFESSOR MARCOS ERIBERTO MORENO FREITAS disse...

O sofismado lembra-me o estilo do poeta Manoel Bandeira. Nos permite viajar em diversas interpretações.

Jailda. Continue nos brindando com o encanto de suas poesias.
Marcos Eriberto Moreno Freitas

Anônimo disse...

Sofismo e lirismo.
Amei.