O Ministro que declama,
Do lodo, faz poesia.
Ayres Britto, o presidente,
Junto à Corte Suprema
Mostra ao povo, bravamente
-Para a “Lei” não há esquema.
Não só cabe ao presidente
Julgar o vil “mensalão”.
De onze votos depende
Para tê-los na prisão.
Davi enfrenta Golias,
Perante a Corte Suprema,
Que acerte a pontaria
Com “funda” justiça extrema
Quer definir “mensalão”?
Aprenda o novo clichê:
sanguessugas, cuecão,
vergonhoso dossiê...
Mensalão, termo criado,
Pra definir “desgoverno”
Parlamentares comprados,
Para apoiar o governo.
Se o “fiel” da justiça
For por um vil, corrompido,
Pode pesar qual cortiça,
Ou a chumbo derretido.
“Podre de rico” é o Brasil
Mas também “rico de podres”
Nada muda no covil.
"Vinho novo em velhos odres"
Pulou fora o peixe grande
Da rede do “mensalão”
Numa marola se esconde
Bem longe da podridão.
Jailda Galvão Aires
Um comentário:
Pena a Flor de Lotus ter deixado a presidência...Lindo exemplo deixado pelo Ministro Aires Britto!
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